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QUEM SOMOS


Oco Teatro Laboratório é um grupo que surgiu no ano 2003 com a finalidade de desenvolver um trabalho de pesquisa na procura de novos horizontes para o teatro. Inspirados em grandes mestres e através do contato e experiência profissional de alguns dos seus integrantes com eventos sediados em importantes centros de pesquisa do mundo, é que Oco Teatro se permite dar continuidade ao desenvolvimento de técnicas que possam ser instrumentos para nosso espaço criador.



Andréa Mota
(atriz)
Formada em Licenciatura em Artes Cênicas na Universidade Federal da Bahia. 
Durante os anos de 1999 a 2004 participou do grupo Tupã de Teatro como co-fundadora, atriz e arte educadora em trabalhos com adolescentes e idosos em diversos projetos.
A partir do ano de 2004 integra o grupo Oco Teatro Laboratório como atriz e arte educadora. 
Atualmente está dando continuidade à sua pesquisa de teatro com deficientes auditivos.










CARLOS EDUARDO DOS SANTOS FRAGOSO (ATOR)
Formado pela Universidade Federal da Bahia – UFBa.Graduação em Artes Cênicas ator e produtor cultural, atuando na área de artes cênicas na UFBA e em grupos de teatro e dança de Salvador, além de desenvolver trabalhos administrativos. 








Carla Teixeira de Freitas.(Atriz)

Cursando História na Faculdade de Tecnologia e Ciência - BA.
Curso livre, escola de teatro da UFBA com Paulo Cunha..
Participou da oficina de preparação do ator da UFBA com Sérgio Farias.
Curso de Teatro Físico com  Carmen Paternostro.
Oficina de Teatro de Bonecos com Líbia Castro na Escola de Belas Artes da UFBA. 
Trabalhou como atriz no grupo Maluk´s, teatro de rua.





                     Devóra Arber
(técnica)
Curso Livre de Artes Plásticas e Desenho na Faculdade de Belas Artes da UFBA. 
Curso de Teatro com Sônia de Brito.
Curso de Canto da Escola de Música da UFBA. 
Faz parte do coral da UFBA.
Forma parte do coral Vozes do Holocausto do Diretor Císero Filho. Forma parte do Coral Barroco da Bahia. 
Workshop de Teatro Musical na Universidade de Quito / equador. 






JOSIANE ADRIANA ACOSTA DA ROSA (ATRIZ)

Professora de Teatro licenciada pelo Departamento de Arte da Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem em sua formação de atriz a oficina para formação de atores da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo de Atuadores "Oi Nóis Aqui Traveiz" (2002/2003); frequentou a Oficina teatro como instrumento de discussão social, ministrada por Paulo Flores (2005-2006). Atriz e Fundadora do Grupo Iwá, grupo de teatro e contação de histórias residente na cidade Salvador-BA. 









Luis Alberto Alonso. 
   (Diretor)

Diplomado pela Escola Nacional de Arte (ENA) de Havana, Cuba. Integrou o Instituto Superior de Arte (ISA) de Havana durante três anos. 
formou parte da Primeira Companhia de Teatro de Cuba “Teatro Buendía”. 
Integra o grupo Internacional “Ponte dos Ventos”, sediado em Dinamarca, dirigido pela atriz fundadora do Odin Teatret, Iben Nagel Rasmussen. Ingressou na Universidade Federal da Bahia (UFBA) como aluno especial na Escola de Teatro. 
Apresentou espetáculos como ator na Alemanha, Dinamarca, Itália, Grécia, Eslovênia, Polônia, Equador e Áustria. 
Ministrou o curso Tecendo Partituras  na Universidade Central de Equador. 
Fundador do Oco Teatro Laboratório. 


Mario Cesar Alves. 
(Ator)

Participou de oficinas da FUNCEB como  Ator.
Contador de histórias “Oficinas Valores da Terra”. 
Cursos de capoeira para o teatro, dança, música e artes plásticas. 
Participou do projeto ZIG ZAG com o grupo de teatro RAGNAROCK (Dinamarca) com apresentações pelo interior da Bahia. 
Apresentação dos espetáculos “Yaba, nasce uma nação” e “Branca” baseada na obra de “O Santo Inquérito” de Dias Gomes, estreando na cidade de Quito - Equador.
Foi fundador do grupo Tupã de Teatro, onde trabalhou como ator e educador durante 7 anos.



Rafael Magalhães. 
(Ator / Produtor)

Rafael Magalhães formado em pedagogia pela Universidade Católica, Cursando Mestrado em Artes Cênicas na Ufba, vem ministrando diversos workshops dentro de Festivais Internacionais e Universidades em países como: Espanha,  Portugal,  Itália,  Estados Unidos, Venezuela, Colômbia, México, Equador e Rússia.
Fundador da Cia Teatral Avatar. Membro do grupo internacional “Ponte dos Ventos” com sede na Dinamarca.
Diretor de movimento e preparador corporal de vários espetáculos.
Participou de diversos espetáculos, entre eles: “Viva o Povo Brasileiro”, “Rei Brasil”, “A Terra de Calibã”,  “A Tempestade”,  “A Herança de Macbeth”,  “Kaô” sendo que com esses últimos viajou por diversas partes do mundo.
Rafael Magalhães foi o primeiro ator brasileiro a se apresentar em Moscou - Russia.
Fundador do Oco Teatro Laboratório. 




Virgílio de Sousa. 
(Ator)

Oficina de Teatro com Luiz Bandeira - SESI. Oficina de Teatro de rua com o grupo Antagon de Alemanha. Teatro Vila Velha. 
Cursos técnicos de Iluminação, Montagem e operação com Irma Vidal.  
Criação de Luz cm Guilhereme Bomfante.
Cenografia com Moacir Gramacho. TeatroXVIII.
Fundou a Cia de Teatro Popular A Casa da Mã Joana, dirigindo atualmente esse grupo. 
Oficinas de Artes circenses com o Circo Amarelo da Argentina e malabares com Lucio Skipa da Itália.
Integra o grupo Oco Teatro Laboratório desde 2004.






        
OS SONHOS DE SEGISMUNDO”.(2008).
(PRÊMIO MIRIAM MUNIZ DA FUNARTE COM PATROCINIO DA PETROBRAS)

Centrado numa dramaturgia de intertextualidade, é um espetáculo baseado no original do dramaturgo clássico espanhol Calderon de la Barca “La Vida es Sueño”. Na pesquisa se faz uso de textos de Literatura de CordelCem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Marquez, Textos Escolhidos de Eduardo Galeano e no universo literário de Jorge Amado.

O espetáculo
Sete trovadores encontram-se na sua cidade natal "Macondo" depois de ter emigrado anos atrás na procura de uma vida melhor em outros cantos da terra. Percebem que à sua volta regressam com as mãos vazias, igual a como tinham saído da sua terra . Mas nas suas algibeiras, ao invés de dinheiro, trazem Sonhos que ainda guardam na espera de um milagre.
Ao chegar em Macondo percebem que na cidade há muita seca e solidão, cidade estática parada no tempo. Precisam saber o que aconteceu. Um ser estranho conta a História no tempo da ausência deles. Há um príncipe preso desde criança, pois o pai acreditou em falsas predições. 
Só há uma maneira de mudar a realidade e é fazendo a Revolução. 
Então, o Sonho de mudar Macondo está nas suas mãos.
Eles percebem que o mais importante é jamais perder os Sonhos.






“BRANCA”  (2007) 
Uma versão de O Santo Inquérito de Dias Gomes. 


A visita do Santo Ofício ao nordeste brasileiro, entre 1591 e 1595, trouxe à luz a disputa de interesses entre cristãos, velhos e novos, mostrando um profundo conflito social. Os novos cristãos converteram-se em figuras centrais de acusações e vítimas em potencial das generalizações sobre o suposto comportamento cripto-judeu, sendo acusados de heresias. Entre os perseguidos foi surpreendente o número de mulheres, bandeiras da resistência judia, propagadoras da sua cultura e tradições para as novas gerações. Responsáveis pelo ambiente doméstico, eram as grandes difusoras do judaísmo secreto que se concretizaria após as proibições de livre crença no mundo português e a instauração da Inquisição, quando as casas passaram a representar um papel preponderante para a divulgação e sobrevivência das tradições judias. 

Branca Dias, filha do nordeste brasileiro, paraibana de nascimento, descendente de cristãos novos, é a inspiração deste espetáculo, versão do clássico “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes. Este texto da literatura dramática é um reflexo da perseguição que sofreram os judeus desde o surgimento da humanidade até os dias atuais.

Não pretendemos apresentar um espetáculo baseado fundamentalmente num discurso religioso, mas sim compartilhar temas vigentes no mundo actual, a intolerância e a falta de comunicação que isolam cada dia mais os seres humanos.

Estruturado em quadros, “Branca” viaja, desde as ingénuas lembranças da personagem central, até os dias finais da sua vida sendo incompreendida e injustamente culpada de crimes que não cometeu. A Mãe é um vivo reflexo da contradição que envolve um ser humano oprimido sem vias de escape. O Noivo é bandeira que salva a dignidade: “Há um mínimo de dignidade que um homem não pode negociar, nem mesmo em troca da liberdade, nem mesmo em troca do sol”. E o Padre e o Visitador do Santo Oficio brilham como excelsas figuras, símbolos do Poder que manipulam para lograr seus objetivos.

“Branca” converte-se no século XXI num discurso progressista contra a opressão que muitos países do ocidente exercem sobre o oriente em chamas. Uma bandeira contra a não aceitação às diferenças, um hino contra as ditaduras ainda existentes, um canto às liberdades individuais; um pranto pela perda do sonho de um mundo melhor que não está na opressão e nem nos extremos, um grito à utopia, uma Pietá pelo Amor. 
Luis

“CUIDE D´VC”  (2004)

Peças didáticas com temas centrados na Arte-Educação. 
Projeto destinado para a comunidade de Lauro de Freitas.   

Ficha Técnica. 
Concepção e Direção. Luis Alberto Alonso.
Texto. Criação Coletiva.
Elenco. Andréa Mota, Carla Teixeira,  Devora Judith Arber, Mario César Alves e Virgilio de Sousa. 
Figurino.  Criação Coletiva. 
Trilha Sonora. Luis Alberto Alonso. 
Produção. Carranca Produções Artísticas Ltda. 

Cursos
Energia e Expressividade. Rafael Magalhães. 

O curso desenvolve o processo de trabalho e construção da energia do ator e a sua pré–expressividade, através de treinamentos desenvolvidos no Seminário Internacional Bridge of Winds, dirigido pela atriz Iben Nagel Rasmussen do Odin Teatret e treinamentos próprios elaborados  através da pesquisa do ator.


Tecendo Partituras. Luis Alberto Alonso. 

Através de de um processo de training baseado no desenvolvimento dos impulsos do ator, vão se criando partituras corporais independentes, onde os atores começam a criar um método de tecer estas, crescendo assim na sua individualidade e o seu processo criativo isolado.


A Terra Perdida. Luis Alberto Alonso. 

A partir do estudo das danças afro-cubanas e as características dos modelos ou arquétipos dos orixás se desenvolve um processo de absorção destas energias e estes impulsos para construir uma performance baseada num texto ou textos clássicos da literatura universal, dramáticos ou não.  



O Corpo é Voz.  Andréa Mota. 

Através de um processo de investigação e pesquisa do aparelho fonético se desenvolve um processo de impulsos que levam o ator a conscientizar a sua voz como uma prolongação do corpo no espaço e o conduz a uma construção da partitura corporal para performances teatrais.



Teatro e Movimento. (ministrada pelo ator Kadu Fragoso) - serão trabalhados conceitos teatrais a partir de jogos e improvisações propostos a cada encontro, culminando com a criação de cenas através de improvisações que valorizem o trabalho em grupo e a expressão individual dos participantes.

Teatro e Pedagogia na Sala de Aula. (ministrado pela atriz e professora de teatro Josiane Acosta) - É fundamental nos momentos atuais encarar a nossa arte dentre todas as suas vertentes de possibilidade de exploração em relação com o público. A Arte como uma ferramenta de ensino e aprendizado é uma das menos utilizadas e uma das mais necessárias no processo de formação de um cidadão íntegro e informado na sua totalidade. Através de bate papo e exercícios práticos que envolvem o lúdico a oficina se propõe interagir com pedagogos que estejam interessados em fazer das artes cênicas um segmento atrativo para o aluno ao mesmo tempo em que serve para induzir conhecimentos necessários ao processo de formação. No decorrer do curso os alunos terão contato com jogos teatrais e técnicas de contação de história.